sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O lobo bom

Era uma vez uma menina conhecida por Capuchinho Vermelho, pois ela usava sempre um capucho, de cor vermelha que a sua avó lhe fizera. A Capuchinho ia todos os dias ver a sua avó que estava doente. Pelo caminho até casa, a menina perdeu-se e sentou-se num rochedo a chorar. Pouco depois viu uma sombra passar e, quando se virou deu de caras com uma fada que lhe perguntou: - Estás perdida? - Eu estou, sou nova aqui na zona. Podes ajudar-me? Antes da menina poder responder, um lobo acompanhado de um fantasma interrompeu-as, assustando-as e deixando-as em pânico. - Tenham calma, nós não fazemos mal, só queremos ajudar-vos. Nenhuma respondeu mas o lobo e o fantasma pegaram nelas e levaram-nas até casa da avó. Os quatro acabaram por ficar os melhores amigos, quem diria… Maria Margarida

O final do filme

Era uma vez um lobo castanho. Certo dia decidiu dar uma volta pela sua floresta e quando regressava a casa tropeçou.Ao levantar-se, viu que estavam um homens em frente dele vestidos com trajes de guerra. Um deles soltou uma águia, talvez como sinal de conquista de território, pensou o lobo, que voou para longe com o caminho traçado por uma linha invisível, decidida e majestosa. Um pouco mais tarde, chegou uma carrinha a transbordar de pessoal de televisão e material de filmagem. Muito rapidamente o lobo se apercebeu das câmaras e microfones gigantes semi escondidos nas árvores.Os operadores de câmara saíram dos seus esconderijos e todos os presentes começaram a felicitar-se pelo bom trabalho. Tinham acabado de filmar o final de um filme. Miguel Almeida

O Guerreiro Dragão

Era uma vez um homem que queria ser Guerreiro Dragão. Um dia, um homem com muitos conhecimentos contou-lhe que havia um sítio onde todos os desejos se realizariam e levou-o até lá. Quando chegaram lá viram uma fada. O Guerreiro foi ter com ela e pediu-lhe se podia concretizar-lhe o desejo. A fada disse-lhe que apenas podia concretizar um só desejo. O homem aproveitou-se dele e disse que também queria um desejo. Fizeram um combate para algum poder ter o desejo. O Guerreiro não conseguia vencê-lo até que lhe mandou uma espada ao coração e o homem morreu. De repente transformou-se em Guerreiro Dragão com todos os poderes de Guerreiro a reinar em toda a China. Tiago Pina

Alfredo, o contador de histórias

Era uma vez, um senhor alto, barbudo, e um pouco velho de nome Alfredo. Alfredo era um contador de histórias muito famoso na sua terra e no seu país. Ele contava todos os tipos de histórias: histórias de amor, de ação, de drama, de aventura, de lendas e mitos e histórias de seres místicos. Alfredo era um homem de grande importância para as pessoas do seu país. Era tão importante que o seu nome estava nas ruas, nas escolas e nos museus de literatura. Um dia o pobre Alfredo adoeceu gravemente e, iria morrer muito em breve. Sabendo que ia morrer decidiu deixar a sua coleção de livros à maior biblioteca do seu país. Entretanto ele morreu e para o homenagearem construíram uma estátua com a sua cara e corpo feitas de livros e entre os seus espaços estavam as personagens principais das histórias que as pessoas pediam mais vezes para ele as contar como ninguém contava. E assim foi recordado no seu país. João ALberto

A lenda de Cosmolog

Era uma vez, há muitos anos atrás, uma vila chamada Meribérica. Nessa vila todos se conheciam, mas ninguém se falava… Numa manhã de outono, Martim, um menino que tinha ido viver para a vila há pouco tempo, foi passear. Lá fora, ouviu um som agradável. Viu um senhor e perguntou-lhe o porquê da vila ser triste. O senhor riu-se e disse: - Oh rapaz… Eu conto-te tudo. O senhor disse-lhe que em tempos houve uma criatura chamada Cosmolog que transformava pessoas normais, em seres de contos de fadas, como lobos, fantasmas, princesas, guerreiros, ET‘s ... Mas Cosmolog faleceu e tudo acabou. Como já era tarde, Martim foi para casa. De manhã acordou e disse: -Ah! Foi um sonho!- exclamou ele. De seguida, olhou para a janela e viu o mesmo homem do seu sonho a rir-se e a piscar-lhe o olho… Bárbara Oliveira

Um menino com imaginação fértil

Era uma vez um rapaz chamado Rui. Tinha 13 aos de idade e uma imaginação muito fértil. Desde cedo que Rui adorava ler, mas com a idade começou a deixar de se interessar por livros de fantasia, preferindo os mais extensos. Certo dia, foi a uma biblioteca e encontrou vários livros. Decidiu escolher um. Sentou-se numa cadeira, respirou fundo e começou a ler. O livro falava sobre fadas, fantasmas, bruxas, lobos, ovnis, pássaros, fotógrafos, guerreiros, carteiros com três olhos e tudo o que possamos imaginar. Enquanto Rui ia para casa pensou para si próprio que poderia lá voltar todos os dias para ler um livro diferente. No caminho encontrou um amigo chamado João. - Olá João! disse o Rui. - Olá! Tudo bem? perguntou o João. -Sim, obrigado. Tenho uma coisa para te contar. Hoje no caminho para minha casa parei na biblioteca para ler um livro e agora antes de me cruzar contigo sentia-me como se fosse feito de livros - exclamou o Rui -Que coisa esquisita! Será porque tu lês muitos livros? perguntou o João -Sim, se calhar é por isso! Se eu fosse feito de livros saberia coisas extraordinárias! Entretanto passou um dia e o Rui aproveitou a viagem que ia fazer a pé para casa e parou na biblioteca para ler mais um livro, mas hoje foi diferente. Rui, desta vez ao ler o livro sentiu-se como se estivesse dentro da história. Falou com as diversas personagens. Pela imaginação dele era como se ele fosse um dos representantes do livro. Quando Rui fechou o livro tudo tinha desaparecido. Ele já não estava dentro da sua imaginação. Após ter tido esta experiência sugeriu a todos os seus amigos a irem a biblioteca pois ela era mágica. André Gomes

O comboio das 100 carruagens

Era uma vez uma pequena menina que adorava ler e adorava aventuras. Numa noite, estava sem sono e começou a imaginar que estava rodeada de livros. -Mas que livro é este? – Disse. Ela curiosa, não resistiu em abri-lo. O livro era grosso, mas parecia interessante. O livro era sobre num grande comboio com 100 carruagens, cada carruagem tinha a sua história, no comboio estavam pessoas, mas não só pessoas, fadas, fantasmas, animais, OVNIS, e muito mais, ela nunca mais queria sair dali, e imaginou aquilo como uma diversão. Começou pela máquina. A conduzir o comboio estava uma feia bruxa, assustada foge. Passa para a 1ª carruagem, encontra um chinês muito simpático. Já na 2ª, encontrou uma fada simpática, que lhe disse para não passar pois não ia gostar, e ela acordou com o livro debaixo da cabeça…. Alexandre Carvalho